quinta-feira, 3 de maio de 2007

Escritura e divulgação de Carta de Intenções e Objectivos Futuros

Decorreu hoje, dia 3 de Maio de 2007, na CASA DAS ARTES em Vila Nova de Famalicão a cerimónia oficial de constituição da Associação de Escultura e Arte Contemporânea com a presença dos seus sócios fundadores.

A escritura de constituição da Associação de Escultura e Arte Contemporânea foi lida e explicada aos presentes pelo Notário, Exmo. Sr. Dr. Aníbal Castro da Costa.

No final da cerimónia oficial o Exmo. Sr. Arquitecto Armindo Costa, Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, tomou da palavra para felicitar o escultor Manuel Cruz Prada como Presidente da Direcção desta nova associação, enaltecer todo o projecto e felicitar pelo facto de a Associação de Escultura e Arte Contemporânea estar a ser criada em Vila Nova de Famalicão. Divulgou ainda em primeira mão que o concelho de Vila Nova de Famalicão terá todo o interesse em acolher o Museu de Escultura ao Ar Livre / Parque Escultórico no futuro Parque da Cidade que terá 30 hectares (300 mil metros quadrados) com diversas infraestruturas e arranjos urbanísticos.

De seguida tomou a palavra o Escultor Manuel Cruz Prada para agradecer a todos os sócios fundadores que com ele deram à luz este projecto, mas também para explicar os ambiciosos objectivos desta associação.

Houve ainda lugar a uma conferência de imprensa onde foi explicado aos jornalistas resumidamente o projecto e objectivos futuros desta associação.

Carta de Intenções e Objectivos Futuros

A "Associação de Escultura e Arte Contemporânea" tem por objectivos futuros:

1. A criação de uma “Escola de Escultura e Arte Contemporânea”, com vista a despertar e incentivar a população em geral para o exercício desta Nobre Arte.

2. A criação da “Casa do Escultor e do Artista Contemporâneo”, projecto com o objectivo de acolher todos aqueles que tenham demonstrado Valor e talento, mas que por qualquer motivo foram marginalizados, a eles e para eles será com justiça o encontro com a “esperança” perdida. O projecto consistirá num edifício a construir de raiz ou outro já existente para recuperação no formato de “Casa” com alojamento individual, quartos equipados com casa de banho, cozinha e área de lazer comum, pequeno auditório para seminários, colóquios, conferencias e congressos. Também faz parte do projecto 10 ateliers de Escultura, anexados, os quais serão de crucial importância para os escultores acolhidos (que puderam ser escultores, tanto em fim de carreira como os de qualquer outra idade, que pelos motivos acima referidos, se enquadrem no projecto), com espaço exterior misto (ajardinado, arborizado e com vista panorâmica).

3. criação do “Museu de Escultura e Arte Contemporânea”, que será um dos pilares essenciais e complementares da “Casa do Escultor e do Artista Contemporâneo”, numa 1ª fase com obras dos escultores residentes e posteriormente, já com mais condições para acolher o futuro espólio da Associação, com obras de outros autores, através de aquisição e doação de esculturas. Os coleccionadores, AMIGOS da Associação, sócios honorários, os demais sócios e os MECENAS, puderão ver suas colecções temporariamente expostas num espaço tão importante como um museu da grandiosidade, daquele que pensamos e idealizamos.

4. Fomentar a criação de um “Museu de Escultura ao Ar livre / Parque Escultórico” num dos municípios vizinhos da cidade de Guimarães atendendo ao facto de em 2012 Guimarães vir a ser a “Capital Europeia da Cultura”. Trata-se de um projecto de grande dimensão, para o qual se prevê a necessidade de um terreno com área de aproximadamente 200.000 m² (20 hectares), em que se criarão 20 novas esculturas por ano de diferentes escultores para se atingir 100 esculturas em 2012 para a “Capital Europeia da Cultura” e 300 até 2022, com vários edifícios integrados no Parque, sendo um deles a sede da Associação de Escultura e Arte Contemporânea, um anfiteatro (Auditório), um Hotel (preferencialmente de categoria quatro estrelas ou superior), Ateliers para 5 a 10 escultores (referidos no ponto “Casa do Escultor e do Artista Contemporâneo”), um edifício (Museu) dedicado a acolher arte contemporânea de interior (que poderá ser o “Museu de Escultura e Arte Contemporânea”). Todos os edifícios acima citados serão de arquitectura minimalista, construídos em vidro e aço, sendo o betão, menos visível e utilizado. Para uma melhor visualização das esculturas implantadas no terreno, os mesmos (edifícios) ficaram na cota mais elevada do Museu/Parque. A visita das obras será feita por dois percursos pedestres diferentes e distintos, levando os visitantes/turistas a entender e observar (quando em grupo), as obras de uma forma mais descontraída junto das mesmas, tocando-lhes, nos casos que assim o permitam. Dentro do edifício sede, obtém-se uma vista de 360º, através da sua forma circular envidraçada, para uma melhor apreciação do (exterior) Museu/Parque em todo o seu esplendor. Toda a área não construída será requalificada, devidamente arborizada com espécies autóctones, preferencialmente da região e o restante espaço, ocupado por esculturas de Arte Pública. Será ao mesmo tempo um espaço com preocupações ambientais, em perfeita harmonia, sabendo aproveitar os recursos do mesmo, sem utilizar qualquer tipo de combustível fóssil, serão utilizadas energias limpas que alimentarão todo o Museu/Parque.

5. A criação de uma “Fundação de Escultura e Arte Contemporânea” para gerir a “Escola de Escultura e Arte Contemporânea”, a “Casa do Escultor e do Artista Contemporâneo”, o “Museu de Escultura e Arte Contemporânea” e ainda potenciar a criação e a gestão de um espólio de escultura e arte assente em primeiro lugar nos escultores e demais artistas e editores associados.