sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Publicação no Diário da República da escritura de constituição da Associação de Escultura e Arte Contemporânea

Associação de Escultura e Arte Contemporânea
Publicação no Diário da República nº 162 série II, de 2007-08-23, anúncio nº 5670/2007

Texto publicado:

ASSOCIAÇÃO DE ESCULTURA E ARTE CONTEMPORÂNEA
Anúncio (extracto) n.o 5670/2007
Certifico que, por escritura de hoje, exarada de fl. 42 a fl. 43 do livro de escrituras diversas n.o 77-A do cartório notarial a cargo do licenciado Aníbal Castro da Costa, foi constituída uma associação com a denominação Associação de Escultura e Arte Contemporânea, com sede na Rua de José Freitas Dias, 1720, freguesia de Antas, concelho de Vila Nova de Famalicão, que durará por tempo indeterminado e tem por objecto desenvolver as artes plásticas no seu todo, dando-se especial destaque à promoção e divulgação da escultura contemporânea/instalação, divulgação e projecção, quer a nível nacional, quer internacional, dos seus sócios artistas e ou editores e ou gestores de carreira e ou relações públicas, criação de intercâmbio de ideias e ideais entre os agentes nacionais e estrangeiros, promoção de eventos, feiras, exposição, conferências, concursos, colóquios e outras actividades de formação e difusão artística da escultura e das áreas mencionadas de temática contemporânea.
Podem ser associados desta Associação todas as pessoas que preencham as condições de admissão constantes dos estatutos, dos quais também constam as condições de perda de tal qualidade.
Está conforme e confere com o original.
3 de Maio de 2007.—O Notário, Aníbal Castro da Costa.
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Escultores expõem obras ao ar livre

Notícia JN em 2007-08-29

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Exposição estará patente no parque de Sinçães durante dois meses

Notícia Opinião Pública em 2007-08-29
Esculturas ao ar livre para ver e comprar

O parque de Sinçães, na cidade de Famalicão, vai acolher durante dois meses uma exposição colectiva de escultura ao ar livre. A organização é da Associação de Escultura e Arte Contemporânea com a colaboração da Câmara de Famalicão.
A apresentação do evento - que decorre entre 24 de Setembro e 24 de Novembro - aconteceu segunda- feira, em pleno parque de Sinçães, junto à Casa das Artes.
Ao todo serão exibidas 31 peças de outros tantos escultores, alguns dos quais com um curriculum vasto nesta arte. Destacam-se nomes como os de Alberto Vieira, Beatriz Cunha e Maria Leal da Costa. Serão peças de média dimensão (a maior terá cerca de três metros de altura). Os materiais são diversos e vão desde o mármore ao aço.
Este não é um evento inédito no país, mas "teve boa receptividade por parte dos escultores convidados", frisa Manuel Cruz, o escultor famalicense que preside à Associação de Escultura e Arte Contemporânea. Ele constitui, de resto, a primeira iniciativa da nova colectividade famalicense, criada há cerca de quatro meses.
Os visitantes, além de apreciar as peças de arte, poderão também comprá-las, com preços que podem ir dos três aos 15 mil euros. "São preços acessíveis para quem quer ter alguma arte em casa ou no seu jardim", atesta Manuel Cruz. Relevante é o facto de quem for sócio da Associação de Escultura e Arte Contemporânea - o que poderá fazer durante a exposição - irá dispor de um desconto de 20%.
Esboço de futuro museu
Esta mostra "é uma forma de trazer famalicenses, e não só, até ao confronto com a arte contemporânea e a escultura e proporcionar a possibilidade de compra", destacou, na ocasião, o vereador da Cultura na edilidade famalicense. Leonel Rocha avançou ainda que esta mostra será uma espécie de "esboço" do futuro museu de escultura e arte contemporânea ao ar livre, a instalar no futuro parque da Devesa. Esse projecto será desenvolvido em conjunto pela autarquia e esta associação, que demonstra "uma dinâmica pouco comum", dada a sua recente criação, evidenciou.
De resto, o vereador vincou que esta mostra é mais um exemplo da "diversidade cultural" que existe no concelho, sendo que a meta da autarquia é a de "trabalhar para todos os famalicenses, porque a cultura não é de elites, não é de alguns, mas para todos". Leonel Rocha atesta ainda que no mês em que Famalicão assinala as tradições. (com a Feira de Artesanato e Gastronomia e a Feira de S. Miguel) "não descura outras formas de cultura".
C.C., jornalista Opinião Pública

Esculturas em Sinçães

O Parque de Sinçães vai ser transformado numa galeria de arte ao ar livre. De Setembro a Novembro, o recinto vai exibir 31 esculturas, de média dimensão, que participam uma «Escultura Livre», exposição que é promovida pela Associação de Escultura e Arte Contemporânea.
Durante dois meses vai ser possível apreciar arte, enquanto apura o físico no frequentado parque verde de Sinçães. O recinto vai ser palco para a realização de exposição colectiva de esculturas ao ar livre.
Intitulada «Escultura Livre», a mostra vai estar patente de 24 de Setembro a 24 de Novembro e resulta de uma parceria entre a Associação de Escultura e Arte Contemporânea, constituída recentemente, e a Câmara Municipal de Famalicão.
O evento, o primeiro daquele movimento associativo, conta com a presença de 31 esculturas, uma por cada artista, e segundo Manuel Cruz, escultor e presidente da associação, todos os artistas acolheram a iniciativa com entusiasmo.
As obras a apresentar são de média dimensão e estarão colocadas em toda a extensão do parque. Manuel Cruz explica que a maior peça terá cerca de 3 metros e a mais pesada ronda as 3 toneladas.
«Vamos ter aqui esculturas desde mármore ao aço corten, compreendendo uma diversidade de materiais que vai ser um convite a quem passa e também para quem queira vir de fora, porque interessa-nos que esta mostra cative outros públicos que não apenas a população famalicense».
O evento foi apresentado aos jornalistas no Parque de Sinçães e, nessa altura, Leonel Rocha, vereador da Cultura na Câmara de Famalicão, defendeu que esta exposição é mais um contributo para o município se afirmar cada vez mais como referência nacional e internacional no âmbito da cultura.
Apontando para a intensa actividade cultural do município, Leonel Rocha sublinha que a mostra em causa vai permitir o confronto dos famalicenses com a arte contemporânea e com a escultura. «Será ainda uma forma de proporcionar oportunidade de compra de peças de arte e de demonstrar que no mês em que cuidamos das tradições, com a realização da feira de artesanato e da feira franca, não descuidamos outras vertentes da cultura», anotando que esta exposição funcionará como um esboço do que a Câmara pretende para a criação do Museu de Escultura e Arte Contemporânea projectado para o futuro parque da cidade, na Devesa.
«Vai ser uma maqueta e uma mostra daquilo que pretendemos no futuro, tornando esse espaço mais apetecível não só pela sua beleza e percursos pedestres, mas também pela possibilidade de admirar arte», sustenta Leonel Rocha.

Paulo Cortinhas, jornalista Cidade Hoje