quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Exposição estará patente no parque de Sinçães durante dois meses

Notícia Opinião Pública em 2007-08-29
Esculturas ao ar livre para ver e comprar

O parque de Sinçães, na cidade de Famalicão, vai acolher durante dois meses uma exposição colectiva de escultura ao ar livre. A organização é da Associação de Escultura e Arte Contemporânea com a colaboração da Câmara de Famalicão.
A apresentação do evento - que decorre entre 24 de Setembro e 24 de Novembro - aconteceu segunda- feira, em pleno parque de Sinçães, junto à Casa das Artes.
Ao todo serão exibidas 31 peças de outros tantos escultores, alguns dos quais com um curriculum vasto nesta arte. Destacam-se nomes como os de Alberto Vieira, Beatriz Cunha e Maria Leal da Costa. Serão peças de média dimensão (a maior terá cerca de três metros de altura). Os materiais são diversos e vão desde o mármore ao aço.
Este não é um evento inédito no país, mas "teve boa receptividade por parte dos escultores convidados", frisa Manuel Cruz, o escultor famalicense que preside à Associação de Escultura e Arte Contemporânea. Ele constitui, de resto, a primeira iniciativa da nova colectividade famalicense, criada há cerca de quatro meses.
Os visitantes, além de apreciar as peças de arte, poderão também comprá-las, com preços que podem ir dos três aos 15 mil euros. "São preços acessíveis para quem quer ter alguma arte em casa ou no seu jardim", atesta Manuel Cruz. Relevante é o facto de quem for sócio da Associação de Escultura e Arte Contemporânea - o que poderá fazer durante a exposição - irá dispor de um desconto de 20%.
Esboço de futuro museu
Esta mostra "é uma forma de trazer famalicenses, e não só, até ao confronto com a arte contemporânea e a escultura e proporcionar a possibilidade de compra", destacou, na ocasião, o vereador da Cultura na edilidade famalicense. Leonel Rocha avançou ainda que esta mostra será uma espécie de "esboço" do futuro museu de escultura e arte contemporânea ao ar livre, a instalar no futuro parque da Devesa. Esse projecto será desenvolvido em conjunto pela autarquia e esta associação, que demonstra "uma dinâmica pouco comum", dada a sua recente criação, evidenciou.
De resto, o vereador vincou que esta mostra é mais um exemplo da "diversidade cultural" que existe no concelho, sendo que a meta da autarquia é a de "trabalhar para todos os famalicenses, porque a cultura não é de elites, não é de alguns, mas para todos". Leonel Rocha atesta ainda que no mês em que Famalicão assinala as tradições. (com a Feira de Artesanato e Gastronomia e a Feira de S. Miguel) "não descura outras formas de cultura".
C.C., jornalista Opinião Pública